Os funcionários das escolas; trabalhadores não docentes, agendaram uma greve para o próximo dia 4 de Maio, reivindicando a integração de todos o precários e a contratação de mais pessoal para os serviços.

Precariedade 2018
Os trabalhadores não docentes das escolas públicas emitiram um pré-aviso de greve para o dia 4 de Maio, exigindo a integração dos colegas precários e para o reforço de pessoal, desbloqueando as contratações neste sector cada vez mais carente de recursos, que afectam directamente a vida escolar e principalmente a dos alunos.
A falta de funcionários, a sobrecarga de trabalho dos poucos que se mantêm nas escolas e o recurso ao emprego precário foram algumas das razões para o avanço desta greve.
O fim da precariedade e integração de todos os trabalhadores precários, a alteração da portaria de rácios, a criação da carreira especial e o fim da municipalização são algumas das reivindicações.

Pessoal não docente greve 2018
Também os sindicatos (FESAP e FNE) afectos à UGT, entregaram um pré-aviso de greve para uma paralisação do dia 4 de Maio dos trabalhadores não docentes, para contestar a “insuficiência, a precariedade e a falta de reconhecimento” destes trabalhadores.
No pré-aviso da FNE e da FESAP lê-se que “a precariedade e insuficiência continuam a ser características que se associam às escolas quando se fala em trabalhadores não docentes” e que “as necessidades permanentes das escolas continuam a ser asseguradas pelo recurso a trabalhadores sem vínculo e a tempo parcial, para os quais não se vislumbra qualquer perspectiva de vinculação”.
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