Saúde | O boletim epidemiológico da DGS de 17 de Janeiro de 2021 mostra-nos mais 10.385 novos doentes infetados nas últimas 24 horas, a lamentar a ocorrência de mais 152 mortes por Covid-19. Por outro lado recuperaram mais 4.387 pessoas da infeção pelo vírus e voltou a aumentar o número de doentes internados para 4.889, destes 647 em cuidados intensivos. Novos máximos diários atingidos em Portugal. Portugal torna-se no país com mais casos positivos por milhão de habitantes.
Continuamos em Estado de Emergência nacional, com este a ser alargado em mais 15 dias, até 30 de Janeiro, mas com um horizonte de durar pelo menos mais um mês.Novo confinamento geral foi decretado, com o dever de permanecer no domicilio a ser uma prioridade. Escolas continuarão abertas, teletrabalho é obrigatório e as coimas são duplicadas no seu valor para quem não cumpra.
O número de doentes infetados continua em alta, com novo máximo a ser atingido. As vigilâncias ativas continuam em crescendo, sendo já mais de 130 mil as pessoas em isolamento profilático, com a atenção das autoridades locais de saúde.Também os doentes a necessitar de tratamento hospitalar continuam em crescendo, atingindo números que ainda não tínhamos visto. Os óbitos por Covid-19 estão na casa das centenas e hoje foi atingido um novo máximo. Todas as precauções devem de continuar a ser tomadas e ainda mais respeitadas, estamos numa situação nunca antes vista.Os dados apresentados pela DGS nas últimas 24 horas em Portugal revelam que:
- No total acumulado são: 549.801 casos positivos confirmados, com os 10.385 doentes confirmados nas últimas 24 horas;
- Foram4.387 os doentes recuperados da infeção pelo vírus, somando agora um total de 406.929;
- São mais 5.836 novos doentes infetados, na relação entre positivos e recuperados, estando assim 134.011 doentes ainda ativos pela infeção do SARS-COV-2;
- A região de Lisboa e Vale do Tejo Norte volta a ser a região com mais casos confirmados das últimas 24 horas, com cerca de 44% do total;
- Voltou-se a ter o registo de mais 152 óbitos a lamentar, nas últimas 24 horas, passando a um total de 8.867, por Covid-19;
- Em vigilância ativa existiu um aumento com mais 5.719pessoas, são agora 161.120 que estão em contacto com as autoridades de saúde.
A taxa de letalidade global é de 1.55% e a taxa de letalidade acima dos 70 anos é de 9.7%, sendo neste grupo etário que existe a maior concentração do número de com 87% dos mesmos.
Num total nacional de 8.861 mortes por covid-19 a lamentar, o Norte regista o maior número de óbitos, 3.718 (+33), seguindo-se Lisboa e Vale do Tejo com 3.174 (+59), a região Centro com 1.402 (+42), o Alentejo soma 400 (+12), Sul com 119 (+3), a Madeira com 26 (+3) e os Açores com 22 (=).
—-
Estão internados em unidades hospitalares do país: 4.889 (+236) doentes, dos quais 647 (+9) estão em unidades de cuidados intensivos, dados que revelam um aumento de doentes a precisar de atenções dos profissionais de saúde diferenciados e um aumento do número de pacientes a necessitar de cuidados mais específicos.
—
Quadro de dados acumulados nacionais por região:
Nota de redação: Todos os dados reportados, são facultados na página da DGS, ou em páginas dos municípios, reservando-se aos mesmos os seus direitos e passagem de informação no blogue.
COMO SE PROPAGA?
O vírus que causa a COVID-19 transmite-se principalmente através das gotículas que são geradas quando uma pessoa infetada tosse, espirra ou expira. Estas gotículas são demasiado pesadas para ficarem suspensas no ar e depositam-se rapidamente em pavimentos ou superfícies.
Qualquer pessoa pode ser infetada ao inspirar o vírus se estiver a uma grande proximidade de alguém com COVID-19 ou tocar numa superfície contaminada e, em seguida, nos olhos, no nariz ou na boca.
A COVID-19 afeta cada pessoa de formas diferentes. A maioria das pessoas infetadas desenvolve a doença com sintomas ligeiros a moderados e recupera sem necessidade de hospitalização.
Sintomas mais comuns:febretosse secacansaçoSintomas menos comuns:
tensão e dores muscularesdores de gargantadiarreiaconjuntivitedor de cabeçaperda de paladar ou olfatoirritações na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pésPJCruz ANF-MAF
PJCruz ANF-MAF