Enfermeiros e assistentes operacionais colocados no serviço de Urgência do Hospital de Abrantes assinalam esta manhã, um protesto nas próprias instalações, entregando um documento assinado por todos ao conselho de administração a pedir a transferência do serviço onde laboram.
No mesmo exigem: melhores condições de trabalho, através da colocação de mais profissionais com a abertura de concursos, tudo com o intuito de melhorar as condições a quem recorre a este serviço.
Enfermeiros e Assistentes Operacionais que trabalham no Hospital de Abrantes (CHMT), entregaram esta manhã no Conselho de Administração em Torres Novas, um documento onde solicitam a sua transferência do Serviço de Urgência desta Unidade Hospitalar, em protesto pelo excesso de horas de trabalho extraordinário (mais de 1000 horas), difíceis condições para prestar os cuidados necessários aos doentes que recorrem a este serviço, e pela contratação de mais profissionais, porque os que estão, os próprios dizem, “estar a entrar em colapso e temem por erros nos cuidados prestados aos doentes”.
Em entrevista à Estação de Televisão SIC, a Enfermeira Paula Matos, profissional deste Hospital, enumerou algumas razões do protesto:
Também a Assistente Operacional, Zita Mangas falou à mesma estação de Televisão onde falou das grandes dificuldades que ela e seus colegas passam no Serviço de Urgência da Hospital de Abrantes:
Após declarações prestadas à comunicação social presente, ficaram todos os profissionais, mais de metade dos 82 que apresentarem o seu pedido de transferência do serviço, no átrio principal do Hospital a aguardar pelo desenrolar da reunião que foi tida entre representantes dos trabalhadores e também da administração do CHMT, através da enfermeira directora.
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ABRANTES NA FRENTE 