Estão a decorrer já desde o passado Domingo 15 de Outubro, as tomadas de posse nas várias freguesias e uniões de freguesia no concelho de Abrantes, patenteando o DNA que na regra que todas se restringem a uma democracia fechada onde os intervenientes e discursantes são apenas o partido do poder, não dando voz às outras forças politicas, que numa democracia pede iguais direitos as todas as forças eleitas em sufrágio eleitoral.
No passado Domingo dia 15 de Outubro de 2017 pelas 16:00 na Escola Primária desativada de São Facundo, tomou posse a Assembleia da UF S. Facundo e Vale das Mós, onde o PS reiterou a maioria e onde o BE elegeu pela primeira vez um representante Joana Pascoal, também eleita para a Assembleia Municipal.
Mais Uma Vez decorreu numa cerimónia onde as forças politicas não tiveram intervenção e só apenas o Presidente de Junta cessante e reeleito.
Na Segunda dia 16 de Outubro, foi a vez da tomada de Posse em Abrantes, na sede da UF de Abrantes e Alferrarede, que tomaram posse os órgãos eleitos. Tanto a Presidente cessante e actual d Assembleia de UF de freguesias, bem como o presidente da UF de Abrantes e Alferrarede, após a cerimónias protocolares, discursaram no sentido de uma democracia pró activa e em prol do interesse da população que é para isso que todos lutam, mais uma vez apenas e só estes tiveram direito de intervenção, não ouvindo os representantes das outras forças politicas eleitas.
Também na passada Quinta-Feira dia 21 de Outubro de 2017 pelas 21:00′ na sede da UF de S. Miguel do Rio Torto e Rossio ao Sul do Tejo em S. Miguel, tomaram posse os orgãos representativos eleitos pelo povo, para a Assembleia de Freguesia desta União.
Também aqui apenas o Presidente cessante e que passou a sua pasta e o Presidente cessante e eleito forma parcos em palavras, apenas falando na importância de se trabalhar em prol dos fregueses, sem que as outras forças eleitas tivessem uma palavra para a Assembleia e para as pessoas que presenciaram esta instalação dos Órgãos eleitos.
Em resumo, tal como sucedeu na Tomada de posse da Câmara e Assembleia Municipal, também nas freguesias segue-se em consonância, apenas a força do poder tem direito a umas palavras e discurso, as restantes forças politicas eleitas pelas pessoas, não tiveram o direito de agradecer a quem presenciou as tomadas de posse, estando perante uma democracia fechada ou tirania da maioria, não se pode renunciar ao que o povo entendeu fazer no passado dia 1 de Outubro, fazendo com que a politica saía ainda mais descredibilizada.
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